Medicamentos como semaglutida, liraglutida e tirzepatida — chamados de agonistas do GLP-1 — têm sido cada vez mais usados para tratar obesidade e diabetes tipo 2. Eles ajudam a controlar o apetite, favorecem a perda de peso e podem até melhorar o controle da glicemia.
Nos últimos anos, porém, surgiram alertas sobre um possível aumento no risco de pensamentos ou comportamentos suicidas em algumas pessoas que usam esses remédios, principalmente quando indicados para emagrecimento.
O que mostram as pesquisas
•Relatos em sistemas de vigilância (como os bancos de dados de reações adversas da Europa e dos EUA) registraram casos de ideação suicida em usuários desses medicamentos.
•Estudos clínicos e observacionais, no entanto, não comprovaram uma relação direta entre o uso de agonistas do GLP-1 e o suicídio. Em muitos casos, os pacientes já tinham histórico de depressão ou outros problemas de saúde mental, o que pode explicar parte do risco.
Por que a atenção é importante
Embora não exista prova de que esses remédios causem suicídio, é fundamental que médicos e pacientes fiquem atentos a sinais de alterações de humor, especialmente nas primeiras semanas de tratamento ou em mudanças de dose.
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